O Projeto de Lei n° 1026/2024, sancionado em 22/05/2024, retoma e reformula os incentivos do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado em 2021 para auxiliar empresas afetadas pela paralisação das atividades durante a pandemia de Covid-19. Este projeto estabelece um teto de R$ 15 bilhões para os incentivos fiscais, válidos até dezembro de 2026, beneficiando empresas de 30 tipos de atividades econômicas do setor, incluindo turismo, cultura e esporte. Entre elas, estão as empresas do ramo de hotelaria.
Essa notícia traz grande otimismo e perspectivas de crescimento para os empreendedores do setor hoteleiro. No entanto, para aproveitar ao máximo esse benefício e destacar-se no mercado, é crucial considerar não apenas os aspectos econômicos, mas também a segurança e privacidade dos dados dos clientes.
O incentivo fiscal proporciona uma oportunidade única para os negócios hoteleiros expandirem suas operações, investirem em melhorias estruturais e tecnológicas, e aumentarem sua competitividade. Com uma carga tributária reduzida, os hotéis podem oferecer tarifas mais atrativas, promover o turismo interno e externo, e contribuir para o desenvolvimento econômico local e nacional.
No entanto, para garantir o sucesso a longo prazo e construir uma relação de confiança com os hóspedes, é essencial estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Esta legislação, em vigor desde setembro de 2020, estabelece regras claras sobre a coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de informações pessoais, visando proteger a privacidade e a integridade dos dados dos cidadãos.
Além de cumprir as obrigações legais, adotar práticas robustas de proteção de dados pode ser um diferencial competitivo para os hotéis. Ao demonstrar comprometimento com a privacidade dos clientes, os estabelecimentos hoteleiros podem conquistar a confiança dos consumidores, aumentar a satisfação e fidelização dos hóspedes, e destacar-se em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.
